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Edging vem do inglês “edge” (borda, limite) e refere-se à técnica de levar o corpo até muito perto do orgasmo — e depois parar antes que ele aconteça. Essa aproximação é repetida uma ou mais vezes, adiando o clímax intencionalmente.
O objetivo? Prolongar o prazer, intensificar a sensibilidade e, quando finalmente acontecer, tornar o orgasmo mais poderoso.
Orgasmos mais intensos: o adiamento aumenta a acumulação de tensão sexual, resultando num clímax mais forte e profundo.
Maior controlo do próprio corpo: aprendes a reconhecer os teus limites e a controlar o ritmo.
Mais tempo de prazer: especialmente útil para quem quer prolongar a relação ou a masturbação.
Conexão mental e física mais consciente: ao focares na sensação e não só no fim, exploras melhor o teu corpo e os teus desejos.
Começa com tempo e calma: não tenhas pressa. Escolhe um momento em que te possas concentrar apenas em ti.
Estimula-te lentamente: usa as mãos, um vibrador ou um brinquedo erótico que te agrade, mas evita ir diretamente para zonas muito sensíveis logo de início.
Observa o teu corpo: aproxima-te do orgasmo devagar e repara nos sinais que indicam que estás quase lá — tensão muscular, respiração acelerada, etc.
Para no momento certo: assim que estiveres prestes a atingir o clímax, abranda ou para totalmente. Respira fundo, relaxa… e volta a começar quando estiveres pronta.
Repete o ciclo: podes fazer isto várias vezes antes de deixares o orgasmo acontecer — ou nem deixá-lo acontecer, se quiseres explorar apenas a sensação acumulada.
O edging em casal pode ser um jogo de confiança e entrega poderoso:
Comunicação é essencial: falem sobre os limites e os sinais que cada um dá quando está quase a atingir o clímax.
Alternem o controlo: um parceiro pode estimular o outro e decidir quando parar, criando tensão e surpresa.
Integrem brinquedos: plugs, anéis penianos, vibradores controlados remotamente… todos podem ajudar a manter o foco no prazer prolongado, sem pressa.
Atenção à resposta emocional: o edging pode ser intenso, por isso respeita os momentos em que o outro quiser parar ou mudar o ritmo.
Experimenta o edging sem expectativas — não tem de haver orgasmo no fim.
Usa um cronómetro como desafio (ex: 15 minutos de estímulo sem orgasmo).
Junta respiração consciente e toque lento.
Adiciona estímulos sensoriais (como uma venda nos olhos ou uma música sensual) para focar-te nas sensações.
Se estiveres em casal, cria códigos simples (“mais devagar”, “parar”, “continuar”) para guiar a experiência com respeito.
Praticar edging é, no fundo, um convite à presença e à curiosidade. Não é sobre aguentar mais tempo, mas sobre explorar o prazer em camadas, com mais intenção e menos automatismo.
Se costumas ver o orgasmo como o fim de um caminho, o edging mostra-te que o prazer verdadeiro pode estar em cada curva desse percurso.